Na última semana de janeiro a Receita Federal anunciou que a arrecadação de tributos e impostos pelo governo federal em 2021 chegou a R$ 1,87 trilhão, uma marca nunca antes alcançada. O valor supera em 17,63% os valores recolhidos em 2020.
Na esfera estadual as Secretarias da Fazenda também registraram o seu recorde, aumentando em 22,6% a arrecadação em relação ao ano anterior, atingindo a marca de R$ 637 bilhões.
Embora muitos analistas atribuam os recordes à retomada econômica, um importante fator a ser considerado é a alta dos combustíveis, tendo este insumo um acréscimo de 90,31% na geração de receitas ao fisco se comparado com o ano anterior.
Por outro lado, os indicadores econômicos indicam grandes desafios para as empresas em 2022: a inflação cresceu 10,42%, a taxa SELIC subiu de 2% (jan/21) para 10,75% (fev/22).
Se os custos de produção, venda e prestação de serviço estão em franco crescimento, o que as empresas podem fazer para minimizar os impactos tributários, equilibrar o seu caixa e manter a regularidade fiscal?
– Em primeiro lugar a empresa deve certificar-se de que está recolhendo seus tributos de maneira correta e justa. Estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) indicam que 95% das empresas pagam mais do que deveriam.
– Verificar se suas obrigações acessórias estão sendo elaboradas e entregues de forma correta, mitigando eventuais autuações por inconformidades ou divergências nas informações fornecidas ao fisco.
– Valorizar os profissionais da área contábil e fiscal, agregando conhecimento e reconhecimento aos mesmos, permitindo que tenham foco estratégico. Atualmente existem diversos sistemas de automatização de processos repetitivos e rotineiros da área fiscal, como por exemplo o TaxForce.
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